Categoria: Livros

Começos famosos de romances, upgraded

Esses começos famosos de romances, atualizados para os dias de hoje, não são meus — são de Sean Ryan, do McSweeney’s. Só os passei para o português e os identifiquei. Tem mais alguns lá, em inglês. “Alice começava a sentir‑se muito cansada por estar sentada no banco. Pegou seu iPhone e jogou Angry Birds pelas

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Tamo junto

[book id=’3′ /] A ideia inicial era fazer um post sobre Mais Estranho Que a Ficção (Rocco, 272 págs., R$ 36,90), livro de ensaios, crônicas e reportagens de Chuck Palahniuk. Mais especificamente sobre a introdução, em que ele observa como o mundo do escritor oscila entre a contingência de estar só e a necessidade de

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A frota de Jonathan Franzen

Bons e bem estruturados romances podem, muitas vezes, se assentar nos mais improváveis alicerces. No caso de Liberdade, de Jonathan Franzen (Companhia das Letras, 608 págs, R$ 46,50), eles são óbvios na combinação de pequenas e grandes narrativas: da impossibilidade dos pais democratas de Patty de amá-la às tramoias republicanas durante a Guerra ao Terror;

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O passado, as pessoas e os livros

[flagallery gid=21 name=”Gallery”] Uma das grandes sacadas de W. G. Sebald (sobre o qual não me canso de escrever) foi ter percebido o quão perturbadoras podem ser as fotografias muito antigas, misturadas a narrativas sobre memória e ruínas. É um efeito que — a mim, pelo menos — tem várias gradações: posso passar tranquilamente por

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Como explicar o Kindle a Charles Dickens

O trabalho escolar era o seguinte: explicar um artefato tecnólogico moderno a uma pessoa que viveu e morreu antes de 1900. A estudante de ilustração Rachel Wash escolheu o Kindle, e Charles Dickens seria informado da novidade com esse livro que contém outros 40 livros — todos confeccionados e pintados por Rachel, que usou capas

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O Foursquare de Leopold Bloom

Sim, pouca gente leu, mas muitos sabem que Ulisses, de James Joyce, acompanha a odisseia de Leopold Bloom por Dublin — tudo no dia 16 de junho de 1904. Vários dos lugares descritos no livro não existem mais, daí que os check-ins do Foursquare abaixo não batam com o mapeamento do Bloomsday tão conhecido dos

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Se os discos fossem livros

[flagallery gid=17 name=”Gallery”] Depois de fazer uma bela mistureba com capas de discos e obras de arte (aqui), o usuário do Flickr See Gee resolveu imaginar as capas de álbuns se eles fossem livros. Vale ver, como sempre, a galeria em tela cheia (clique em FS no canto direito, abaixo). (Publicado em 4/4/2011)

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O momento da queda

Vou dizer que não existe, hoje, outro autor capaz de escrever um início de romance tão preciso (é essa a palavra, exatamente) quanto o que segue abaixo — nada fácil, ao contrário do que diz o narrador, Joe Rose. Este é comecinho de Amor Sem Fim, de Ian McEwn (Companhia das Letras, 296 págs., R$

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